tag:blogger.com,1999:blog-39069601835265863452023-11-15T05:10:14.190-08:00COMO SE VISSE O INVISÍVELEste espaço apresenta alguns textos de minha autoria. Situam-se entre a auto ajuda e a reflexão sobre temas espiritualistas. Podem tocar, igualmente, temas da atualidade informativa nacional e internacional.
Como muitos dos textos foram grafados antes da aplicação do acordo ortográfico aparecerão segundo a escrita anterior a ele.Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-14074850203038450292012-12-14T08:14:00.001-08:002012-12-14T08:14:39.943-08:00Poderemos pedir ajuda a amigos ou parentes falecidos?Perante a questão, "poderemos pedir ajuda aos familiares ou amigos que
<br>tenham passado para o mundo espiritual?", não é difícil pensarmos que
<br>tal ajuda possa ser pedida, já que muitas vezes ouvimos falar – mesmo
<br>na literatura espiritualista – de parentes ou amigos desencarnados que
<br>recebem missões de auxílio aos afetos que deixaram no plano das
<br>formas.
<br>
<br>Ora, de facto, é comum que – até por uma questão de proximidade
<br>vibracional, de interesses e de sentimentos – espíritos do mesmo grupo
<br>familiar terreno – e, ao mesmo tempo, do mesmo grupo familiar
<br>espiritual – possam auxiliar membros da mesma equipa evolutiva, ainda
<br>a estagiar no plano físico.
<br>
<br>Isto, porém, acontece segundo determinação dos planos superiores que
<br>sabem se determinada criatura tem condições de auxiliar a outra, coisa
<br>que, nós próprios, no mundo físico, não temos condição de saber com
<br>segurança, ainda que determinado parente ou amigo falecido seja, aos
<br>nossos olhos, modelo de virtude e de probidade.
<br>
<br>É certo que, não raro, alguns de nós sentem que uma avó, um tio, um
<br>amigo, possa estar ajudando, de algum modo, porque até já fazia isso
<br>no mundo material e, sentimos nós, pode continuar a fazê-lo no mundo
<br>espiritual. Realmente, é bem possível que tal possa acontecer. No
<br>entanto, não podemos ter a certeza absoluta, a menos que a entidade em
<br>questão nos apareça e comunique claramente estar a ajudar.
<br>
<br>Assim sendo, sem colocar em causa os sentimentos que nos levam a
<br>atribuir aos nossos "mortos" queridos as intuições, ou outro tipo de
<br>apoios que sentimos do mundo invisível, parece mais seguro que à
<br>questão que dá título a este tópico, nos vejamos inclinados a
<br>responder "não", para tentarmos evitar que, de modo geral, as pessoas
<br>possam pedir auxílio aos afetos que partiram para a vida nova, a fim
<br>de que não se dê o caso de tal espírito não estar em condições de
<br>atender e ficar em posição de desequilíbrio íntimo por não poder
<br>auxiliar.
<br>
<br>Como nota final, diria ainda que o melhor é pedirmos auxílio ao nosso
<br>anjo da guarda, a Jesus ou a Deus – sem esquecer os santos ou outras
<br>entidades espirituais a que as pessoas possam ser devotas – uma vez
<br>que tais pedidos acabam por ser atendidos pelo mundo espiritual
<br>superior, através daqueles que estejam em melhor posição para
<br>ministrar a ajuda necessária. E, realmente, muitas vezes, esses
<br>instrumentos de atendimento acabam mesmo por ser amigos ou parentes
<br>que, na vida maior, estão em condição de nos assistir...Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-83369249998265737902012-12-10T05:01:00.001-08:002012-12-10T05:01:45.695-08:00O Fenómeno LázaroDocumentário - O fenómeno Lázaro:
<br>
<br>Carregue no Link abaixo para assistir:
<br><a href="http://www.youtube.com/watch?v=yT1jVMimlkA">http://www.youtube.com/watch?v=yT1jVMimlkA</a>
<br>
<br>
<br>
<br>
<br>Sinopse:
<br>
<br>As pessoas podem realmente voltar dos mortos e contar a sua história?
<br>Uma pesquisa constatou que 8 milhões de americanos adultos já tiveram
<br>uma experiência de "quase-morte", praticamente uma em cada 20 pessoas,
<br>renovando, assim, o interesse sobre a realidade da vida após a morte.
<br>
<br>O Fenómeno Lázaro, uma investigação da realidade, se existir, da vida
<br>após a morte.
<br>
<br>
<br>
<br>
<br>Seja qual for o nosso posicionamento em relação à questão da vida após
<br>a morte, importa estarmos informados sobre dados relativos às
<br>investigações científicas sobre o tema e conhecer um pouco da história
<br>relacionada com as crenças ligadas à perenidade da existência.
<br>
<br>No atual estado de evolução da humanidade, nem a espiritualidade
<br>conseguirá chegar a todos de modo a mostrar-lhes uma verdade em que só
<br>poderão acreditar com base no raciocínio, nem a ciência, sozinha,
<br>conseguirá preencher as lacunas evidenciadas pela exiguidade do campo
<br>vislumbrado, apenas, pelos 5 sentidos, ainda que aumentados pela
<br>aparelhagem disponível.
<br>
<br>Então, é necessário que a ciência e a intuição se unam, tentando
<br>garantir um ponto de partida forte para o estudo e a meditação sobre
<br>esta temática que nos convida a refletir sobre a continuidade da
<br>existência e a lógica universal.
<br>
<br>Jesus conta a parábola do rico e de Lázaro em que o primeiro, já
<br>depois de morto, pede que o segundo – já morto também – possa ir
<br>avisar a sua família de que a vida continua, para que os seus parentes
<br>pudessem viver de modo a terem uma vida mais digna no futuro, depois
<br>do túmulo...
<br>
<br>
<br>
<br>Será que o "fenómeno Lázaro" teria correspondência na vida de todos os dias?...
<br>Será que precisamos de mudar os nossos paradigmas, a fim de
<br>garantirmos uma existência melhor no porvir?...
<br>
<br>
<br>O estudo da espiritualidade é, sobretudo, um desafio para que possamos
<br>avaliar se estamos a fazer tudo o que podemos para garantir o
<br>equilíbrio das nossas vidas, agora e depois do túmulo, a fim de que
<br>não nos vejamos no papel do rico imprudente de que nos fala Jesus.Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-72892139672811253352012-10-15T05:43:00.001-07:002012-10-15T05:43:58.835-07:00Divisão é sinónimo de atrasoÉ curioso observar a história como se de uma novela se tratasse.
<br>Afinal, não se trata da "história"?... Ora, se é "história" tem que
<br>possuir um argumento, com encadeamentos lógicos e com um fio condutor
<br>– ou vários – que nos permitam entender alguns mecanismos relativos ao
<br>que determinadas atitudes coletivas possam trazer à comunidade humana
<br>ao longo do tempo.
<br> Por exemplo: sabemos que a prática da violência, por parte de
<br>determinados países em certa ocasião trás – não raro – sobre esses
<br>mesmos países, sangrentas vinganças que transformaram, frequentemente
<br>– os dominadores de ontem em escravos do dia seguinte. Também se
<br>observa que, quando uma nação espalha a concórdia e a sabedoria é
<br>muitas vezes encarada – por muitos séculos – como meta a atingir para
<br>as outras pátrias, tornando-se respeitada e protegida de todos, como
<br>se fosse uma espécie de reserva de esperança para a humanidade.
<br> Ora, de entre as observações que se pode realizar, à conta de
<br>repararmos nos diversos mecanismos que reagem ao longo dos milénios,
<br>está a constatação clara de que a união das aldeias, das cidades, dos
<br>países e dos continentes em torno de um objetivo comum, leva a que a
<br>comunidade prospere – partindo, obviamente, do princípio de que esse
<br>objetivo é elevado – e com essa prosperidade abrem-se caminhos novos
<br>para os indivíduos e para o seu conjunto numa perspetiva global.
<br> Desde o início da história que a união das aldeias gerou cidades, a
<br>união das cidades gerou países, a união dos países tem gerado
<br>comunidades de nações que procuram vencer problemas que afligem os
<br>seus membros e – no futuro – a união de todos os países gerará a
<br>capacidade de responder melhor a desafios à escala planetária que
<br>exigem tomadas de posição em comum para o sucesso de todos.
<br>Pois bem, se a união parece trazer, realmente, a força, também
<br>poderemos afirmar que a desunião, a separação, a fragmentação...
<br>trazem o enfraquecimento, o empobrecimento, a desorientação e muitas
<br>vezes a dor, a desolação, a morte... E isto não acontece somente ao
<br>nível dos países! Acontece também ao nível das pessoas, nas suas vidas
<br>particulares.
<br>Até os animais, na grande maioria dos casos, buscam a vida grupal para
<br>se defenderem melhor das adversidades da natureza, porque no seu
<br>código genético – produto do laborioso trabalho da evolução ao longo
<br>de milhões de anos – está inscrita a ordem de que se devem entreajudar
<br>para subsistirem. Pois bem, nós, humanos, supra-sumo da obra do
<br>Criador neste planeta, se quisermos sobreviver e viver com dignidade,
<br>teremos de respeitar as lições da história e as da natureza. Não
<br>poderemos, assim, deixar de constatar que, onde estiver a divisão está
<br>o atraso e onde reinar a aliança, em torno de bons objetivos, reside o
<br>adiantamento; reside o bem estar; reside o futuro!Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-22474374459572044322012-10-09T05:10:00.000-07:002012-10-09T05:11:45.854-07:00A Coroa da Vida
É realmente preciso ter coragem! É realmente necessário ter força de vontade! É realmente impreterível ter fé para conseguir! Não está ao alcance de todos chegar ao objectivo final da existência, aliás, não está ao alcance da maioria, pelo menos por agora, sequer, descobrir qual seja esse objectivo…Mas afinal, que objectivo seria esse?
Não se pode, na verdade, revelar objectivamente a cada um qual seja o seu caminho para a vitória. É que cada um se encontra em um ponto diferente do percurso que até ela conduz, portanto, o caminho de cada um há-de diferir, em algum pormenor, do caminho dos outros. Mas deixemo-nos de filosofias, que não foi para isso que aqui nos viemos achar unidos por estas poucas linhas… O que queremos afirmar é que apesar dos nossos defeitos, dúvidas, faltas ou incapacidades, todos temos a capacidade de descobrir o nosso caminho para chegarmos ao objectivo maior das nossas vidas. De uma forma geral, este objectivo é o de aprendermos a Amar como Jesus nos Ama, cabendo a cada um descobrir como pôr em prática na sua vida essa forma de Amar. É importante saber que, mesmo quando todos os que diziam amar-nos possam voltar-nos as costas, mesmo quando todos aqueles que afirmavam poder vir a auxiliar-nos passam a agir como se não servíssemos para nada e ainda que aqueles que um dia juraram fidelidade eterna ao nosso coração passem a tratar-nos com a maior das indiferenças… até nessas ocasiões… ou especialmente nessas ocasiões… Jesus estende-nos a sua mão e quer aproveitar-nos para algo de bom… Basta que nós queiramos também…
A questão é nunca desistir! Nunca desistir do bem… Nunca desistir da generosidade… Nunca desistir do perdão… Numa palavra: Nunca desistir do Amor! Não olvidemos o que recomenda o Cristo no Seu Apocalipse: “Persevera até à morte e Eu te darei A Coroa da Vida”.
Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-60176353136941677802012-09-20T05:08:00.001-07:002012-09-20T05:08:42.647-07:00O karma do desempregoLevando em consideração a quantidade de desempregados que estão a
<br>aparecer nas sociedades ocidentalizadas, por mais que os fatores que
<br>conduzem ao desemprego estejam identificados pela economia e pelas
<br>outras ciências sociais, não consigo deixar de me perguntar se não
<br>existe nenhuma causa cármica para encontrarmos tantas pessoas sem
<br>conseguirem ocupar o seu tempo. Pergunto-me também qual será a
<br>intenção da lei universal ao fazer com que essa dita causa cármica se
<br>expresse desta forma, a do desemprego?... O que será que é esperado
<br>dos desempregados, como grupo?
<br> Para mim, estas questões têm todo o cabimento porque não acredito que
<br>algo possa acontecer sem uma causa mística – quero dizer, para além
<br>das causas estritamente materiais – bem como acredito que nada
<br>acontece sem que desse fato não sejam esperados – por quem decide os
<br>destinos do planeta – um resultado concreto. Esclareço que quando digo
<br>"alguém responsável pelos destinos do planeta" refiro-me a uma
<br>entidade, ou conjunto de entidades, espirituais que cuidam do nosso
<br>destino. Chamem-lhe Deus, digam que é Jesus, ou afirmem tratar-se de
<br>um conjunto de seres; certo é para mim que – independentemente da
<br>designação atribuída - alguma força ou ser toma conta dos destinos do
<br>mundo, porque a história mostra que tudo o que aconteceu até agora
<br>teve uma determinada função de nos conduzir exatamente até onde viemos
<br>e não a qualquer outro lugar ou situação.
<br> Posto isto, reavivo as questões, que causas cármicas nos levaram ao
<br>desemprego endémico e o que se espera dos desempregados como ação para
<br>o ultrapassar dos problemas em que esse grupo de pessoas se encontram?
<br>Para mim são precisas duas respostas claras a estas duas questões.
<br>Ora, a causa cármica que pode ter levado ao desemprego crescente pode
<br>ter sido, para além de todas as causas económicas e sociais que já se
<br>conhecem, o fato de muita gente em outras existências não ter dado
<br>valor ao trabalho e tivesse deixado morrer de fome – ou passar
<br>dificuldades – pessoas que queriam um pedaço de terra para cultivar ou
<br>um bocado de pão para comer e não tiveram.
<br> No tocante à questão do futuro e do que se espera de quem está
<br>desempregado atualmente; acho que é esperado que as pessoas
<br>desempregadas aprendam – nuns casos – a dar mais valor ao trabalho e
<br>menos valor ao descanso – e possam buscar, não apenas ocupações que
<br>lhes respondam às necessidades da realização profissional ou dos
<br>ganhos materiais, mas também ocupações que lhes preencham o sentido da
<br>solidariedade e a necessidade de entenderem que não são somente
<br>máquinas de ganhar e de gastar dinheiro.
<br> Alguém poderia perguntar se as pessoas que continuam empregadas
<br>também não precisariam de desenvolver o sentimento solidário e a
<br>consciência da sua existência para além do ledo ganhar e gastar...
<br>Certamente que todos precisamos disso! Entretanto, quando nos achamos
<br>muito ocupados com os objetivos mais restritos do "ganha e gasta"
<br>poucos de nós conseguem levantar os olhos dessas necessidades para,
<br>sequer, se dar conta da existência de outras...
<br> Não queremos, com isto, dizer que quem está desempregado está nessa
<br>posição para aprender a ser mais solidário e menos consumista. No
<br>entanto, convém não esquecer que, frequentemente, a sociedade só se
<br>torna mais altruística – no sentido da sua globalidade – quando é
<br>colocada diante dum problema de dimensão mais global... Talvez, depois
<br>de passada esta crise económica – mas não apenas económica – ecluda
<br>uma humanidade mais generosa e consciente dos valores da
<br>fraternidade... Uma humanidade para quem Jesus não tenha de repetir
<br>tantas vezes: "fazei aos outros aquilo que quereis que os outros vos
<br>façam a vós!"...Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-36806833200292262012-09-12T05:06:00.001-07:002012-09-12T05:06:06.606-07:00Diante da depressão, trabalhePode até parecer um tanto desapiedada, esta recomendação de trabalhar
<br>quando nos encontramos deprimidos... "Mas, afinal", argumentarão
<br>alguns, "Eu estou em depressão porque me encontro doente, ou
<br>desempregado... como é que vou trabalhar... isso queria eu, mas não
<br>posso!"
<br> Pois, muito bem, terão toda a razão – dentro do seu ponto de vista –
<br>aqueles que assim argumentarem; todavia, se me derem uns minutinhos
<br>mais do vosso tempo, procurarei esclarecer o sentido da recomendação
<br>que dá título a esta nossa conversinha...
<br> Quando me refiro aqui ao trabalho, não falo somente do trabalho
<br>braçal ou intelectual que poderemos fazer, sendo justamente
<br>remunerados, a fim de suprirmos as necessidades da subsistência ou as
<br>da auto realização. Falo aqui, também, do trabalho como atividade
<br>permanente em diversos campos da existência.
<br> Vejamos um exemplo: se a pessoa está desempregada, e acha-se
<br>deprimida por causa disso, mandá-la trabalhar pode parecer até
<br>brincadeira ou sadismo... Contudo, trata-se aqui do trabalho de a
<br>pessoa desempregada se manter ativa. Seja a procurar emprego sem
<br>desfalecimento, seja a buscar oportunidades de formação que a
<br>qualifiquem melhor para o mercado de trabalho, o importante é que o
<br>indivíduo em causa não se prostre, pensando que mais nada poderá
<br>realizar por si mesmo ou pelos outros.
<br> Aliás, a propósito de realizar alguma coisa pelos outros, por
<br>estranho que pareça, esse é um trabalho ao alcance – seja dos
<br>desempregados, seja dos doentes – por muito mal que se sintam, física
<br>ou psicologicamente. É que, uma palavra de incentivo ou um exemplo de
<br>Boa Vontade, vindos de alguém debilitado – pela enfermidade ou por
<br>outro infortúnio qualquer – tem, muitas vezes, um efeito muito maior
<br>do que as mesmas palavras ou exemplos dados por uma pessoa que se ache
<br>equilibrada ou tranquila...
<br> Quantas vezes nos não deixamos impressionar positivamente pela
<br>recomendação do aleijado que nos incita a não perder a esperança e
<br>prosseguir lutando? Quantas vezes nos não deixamos comover pelo
<br>sorriso do doente que esperávamos encontrar choroso no hospital onde o
<br>fomos visitar? Quantas vezes nos não surpreendemos à frente da palavra
<br>de bom ânimo vinda da boca de alguém que possa ter visto a sua vida
<br>"engolida" pelos mais variados dissabores?...
<br> Então, insisto; diante da depressão, trabalhemos! Busquemos a
<br>atividade construtiva e inspiradora, a fim de servirmos de exemplo aos
<br>que, a nosso lado no caminho da vida, se possam ver na contingência de
<br>estarem tão ou mais deprimidos do que nós mesmos. É que, se agirmos de
<br>modo desesperado ou ausente – como quem está cansado de viver –
<br>estaremos a dar um mau exemplo e a comprometer ainda mais a nossa
<br>vida.
<br>Ora, se é o caso de você viver uma situação difícil, entre fazer
<br>reclame à inércia caraterística dos que perderam todas as esperanças
<br>ou procurar encarnar a vontade decidida, conquanto equilibrada, de
<br>seguir em frente; prefira a segunda hipótese e trabalhe por ela! Tal
<br>procedimento vai abrir caminho a si e a muita gente que possa querer
<br>seguir os seus passos...Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-1824376137148430762012-09-10T05:01:00.001-07:002012-09-10T05:01:17.417-07:00O Universo funciona em sintoniaQuando relanceamos o olhar pela nossa vida e levamos em consideração o
<br>que já nos aconteceu, não será difícil, na grande maioria dos casos,
<br>detetar-se que as leis de sintonia funcionaram – de modo, muitas
<br>vezes, francamente simples de identificar, trazendo a cada momento o
<br>resultado evidente das ações por nós perpetradas em ocasiões
<br>anteriores.
<br> Aliás, sabendo ou não, todos buscamos valer-nos da sintonia do
<br>Universo, a fim de planearmos as nossas vidas ou no intuito de
<br>auxiliarmos os nossos familiares e amigos a planearem as deles.
<br>Afinal, que estamos a fazer quando pensamos em tirar um curso para
<br>obter um bom emprego? Estamos a utilizar a lei de sintonia que nos
<br>permite entender que o esforço de nos prepararmos para uma profissão
<br>vai trazer melhores probabilidades de a conseguirmos.
<br> E quando nos aprontamos para uma viagem de férias... Não decidimos o
<br>local para onde queremos ir? Não tomamos em consideração a viagem até
<br>lá e não procuramos criar as condições para que tudo transcorra do
<br>modo mais satisfatório?
<br> E quando pretendemos fazer um investimento em dinheiro? Não
<br>consultamos o banco ou um corretor bolsista para obtermos a informação
<br>que nos garanta o melhor resultado?... Não sabemos muito bem que
<br>quanto melhor nos fizermos aconselhar, mais probabilidades teremos de
<br>obter um bom rendimento?
<br> Pois bem, parece que não há dúvida... A uma determinada ação, ou
<br>conjunto de ações, correspondem maiores probabilidades de os fatos
<br>transcorrerem de determinada maneira. Há uma previsibilidade nos
<br>acontecimentos que nos leva a agir de certo modo para atingir certo
<br>objetivo. Ora, o que é isso senão as leis de sintonia em atividade? É
<br>ou não verdade que temos a certeza absoluta que se almejamos criar
<br>determinadas circunstâncias – ou, pelo menos, favorecer a sua eclosão
<br>– devemos proceder desta ou daquela forma?...
<br> Então, está claro: Nós somos capazes de utilizar alguns aspetos da
<br>lei da sintonia a nosso favor. A grande questão está em tentarmos usar
<br>ainda mais essa lei, não de maneira pouco frequente e meio
<br>desapercebida como acontece muitas vezes, mas de um modo cada vez mais
<br>intencional e quotidiano.
<br> Procuremos, especialmente nos momentos de sofrimento, tentar reverter
<br>os quadros de dor, usando essa lei, colocando em marcha ações,
<br>palavras e pensamentos que contraponham tudo o que é negativo com a
<br>positividade da nossa alma... Busquemos reagir com base no que nos
<br>aconselha S. Francisco de Assis, o qual inicia assim a sua oração:
<br>
<br>"Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
<br>Onde haja ódio, consenti que eu semeie amor;
<br>Perdão onde haja injúria;
<br>Fé onde haja dúvida;
<br>Verdade onde haja mentira;
<br>Esperança onde haja desespero;
<br>Luz onde haja treva;
<br>União onde haja discórdia;
<br>Alegria onde haja tristeza"...Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-12544764699240350402012-09-06T07:05:00.001-07:002012-09-06T07:05:26.912-07:00Mantenha-se jovem, aceitando melhorar-seO elixir da juventude tem sido vastamente perseguido ao longo da
<br>história. Pensou-se que fosse uma bebida ou que se achasse escondido
<br>atrás de antigos ritos de magia; mas por muito que se prolongue a vida
<br>do corpo _ certamente a ciência ainda tem muito a dizer nesse campo _
<br>não se poderá evitar o envelhecimento sem manter em forma algo mais do
<br>que a máquina de carne e osso.
<br> Costuma dizer-se _ e em muitos aspectos com toda a razão _ que a
<br>longevidade traz a experiência. Realmente, ninguém pode negar que as
<br>pessoas mais idosas guardam o património de saberes acumulados que
<br>podem transformar-se numa capacidade acrescida de tomar decisões,
<br>orientar, discernir sobre os melhores caminhos a percorrer... Mas há
<br>também um perigo associado a este contexto: o da inflexibilidade.
<br> À medida que nos vamos tornando senhores de maiores mananciais de
<br>informação, podemos ir construindo a tendência de não aceitar
<br>renová-la ou, ao menos, enriquecê-la. Na mesma proporção em que nos
<br>vamos tornando mais capazes de deduzir resultados de processos que já
<br>conhecemos, podemos começar a perder a paciência com aqueles que _
<br>menos habituados que nós a certas lições da vida _ insistem em seguir
<br>caminhos que há muito tempo pusemos de lado.
<br> Devemos combater, desde jovens, estas armadilhas da madureza.
<br>Madureza essa que, aliás, com o apressar de vivências a que a
<br>velocidade da sociedade actual nos faz viver, chega cada vez mais cedo
<br> e nem sempre se manifesta naquilo que tem de melhor. Não é difícil
<br>encontrarmos jovens de trinta anos em patamares que a maioria dos
<br>membros da geração anterior à de hoje só alcançaram vinte anos mais
<br>tarde, a exibirem níveis de mau orgulho e impermeabilidade à renovação
<br>interior perfeitamente alarmantes.
<br> Temos de nos precaver a fim de não nos tornarmos velhos por dentro.
<br>Essa é, efectivamente, a única forma realmente nociva de envelhecer.
<br>Quando o nosso psiquismo e o nosso sentimento se deixam enredar pela
<br>sensação de que já não têm muito o que aprender e se começam a fechar
<br>demasiado aos constantes desafios que as circunstâncias lhes propõem,
<br>tudo fica mais difícil porque a pessoa se torna cada vez mais
<br>inflexível e pode deixar de progredir; seja como ser humano, seja como
<br>profissional ou em qualquer outro campo.
<br> Há que permanecermos atentos e exigentes em relação à nossa boa forma
<br>mental e emocional. Da mesma maneira que os nossos músculos precisam
<br>de se manterem suficientemente elásticos para garantirem os movimentos
<br>do corpo, também as engrenagens psíquicas e emotivas do nosso ser
<br>reclamam constante lubrificação, fornecida pela vontade e pela
<br>determinação bem conduzidas no sentido de nos mantermos
<br>equilibradamente sensíveis às mudanças que ocorrem ao nosso redor. Se
<br>associarmos a esta disposição uma permanente obstinação em nos
<br>melhorarmos naquilo em que estivermos a falhar, garantiremos a nós
<br>mesmos muito maiores possibilidades de não perder o contacto com a
<br>realidade, mantendo-nos, assim, eternamente jovens.Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-32727622203530735972012-09-05T05:03:00.001-07:002012-09-05T05:03:20.766-07:00Precisamos de um ideal!Entre os dias que passam devagar, parecendo não oferecer ao nosso
<br>tempo mais do que a rotina; temos, muitas vezes, a tentação de nos
<br>recostarmos, tranquilos, no espaldar das horas que, impassíveis, se
<br>escoam perante a aparente indiferença do destino.
<br> Porém, erramos! Erramos ao pensar que ninguém conta o tempo que
<br>passa; que ninguém indaga sobre a forma como usufruímos dos minutos;
<br>que ninguém se importa com o modo pelo qual nos dignamos preencher os
<br>breves momentos que Deus, magnânimo e paciente, nos concedeu que
<br>vivêssemos neste mundo.
<br> É realmente muito fácil desculpármo-nos. Poderemos afirmar que nos
<br>encontramos de mãos amarradas pelas circunstâncias da vida; que nada
<br>nos é possível fazer enquanto determinados cenários não se alterarem;
<br>que a nossa família, o nosso trabalho ou a falta dele, a nossa saúde
<br>ou a nossa posição financeira não nos autorizam a alterar a forma como
<br>nos conduzimos na vida.
<br> Não rara é a situação em que repetimos a nós mesmos, de maneira
<br>incessante, o estribilho que nos vai adormecendo... "Há que esperar...
<br>Há que esperar..." E lá vamos nós esperando... Vamos esperando ganhar
<br>um pouco mais de dinheiro, ter a vida um pouco mais equilibrada, ver
<br>os filhos um pouco mais crescidos, sentir a conjuntura um pouco mais
<br>favorável... enfim, vamos deixando que os anos transcorram para
<br>atingirmos aquela maturidade que nos permita, afinal, ter uma velhice
<br>feliz... o merecido descanso...
<br> E realmente temos razão de querer esse merecido descanso porque
<br>depois de uma vida inteira à espera de tanta coisa, naturalmente,
<br>chegamos a certo ponto da existência completamente cansados... de
<br>esperar... Cansados de preparar um futuro que, frequentemente, não se
<br>concretiza. Preocupamo-nos tanto em construir o amanhã que deixamos de
<br>viver o hoje, na expectativa do dia seguinte!
<br> É, todavia, necessário viver! Não nos é lícito permanecer esperando
<br>que tudo melhore, sem fazer grande coisa para que tal aconteça. Não é
<br>justo aguardarmos que a vida resolva por si própria, aquilo que nos
<br>não decidimos a resolver. Não é coerente queixarmo-nos constantemente
<br>da falta de oportunidades, enquanto nos resignamos a deixar passar
<br>todos os ensejos de progressão.
<br> Sim. Há momentos em que é realmente preciso esperar, fazer uma pausa,
<br>tomar fôlego, planear estratégias... Mas, mesmo tais momentos, não são
<br>para nos dedicarmos à inactividade ou ao simples cumprimento dos
<br>deveres a que a inércia nos convoca. Essas ocasiões de avaliação, de
<br>balanço, de contagem de armas, são propícias à tomada das mais
<br>importantes decisões que nos permitem delinear o percurso que melhor
<br>se aproprie a atingir um determinado objectivo.
<br> Todos nós precisamos de uma meta. São os ideais, as utopias, os
<br>sonhos, que nos impedem de entrar em depressão. São eles que nos
<br>protegem da inactividade. São eles que trazem à nossa alma o impulso
<br>vital que a leva a transpor os desertos da estagnação,
<br>transformando-os em terreno fértil para as mais felizes realizações. É
<br>impreterível que tenhamos algo a que nos dediquemos de coração: algo
<br>acima do que se espera de nós; algo para além das nossas conveniências
<br>quotidianas.
<br>Procuremos, pois _ antes de mais _ apaixonarmo-nos por uma ideia. Mas
<br>que seja elevada! Altruística! Grandiosa! E, de preferência, não
<br>completamente realizável... Precisamos de sonhar para continuar a
<br>viver... e realizar completamente um sonho, é o modo mais vil de o
<br>matar!Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-34494961937219126692012-09-04T08:12:00.003-07:002012-09-04T08:12:36.325-07:00A harmonia de DeusTudo no Universo é um reflexo de algo que lhe está acima e, por sua
<br>vez, inspira aquilo que lhe está abaixo. Corretíssima é, pois, a
<br>afirmação do grande Hermes que na sua sábia afirmação "o que está em
<br>baixo é igual ao que está em cima" condensou inteligente e intuitivo
<br>retrato das relações universais.
<br> Trazer conhecimento desta monta para a vida de todos os dias é tarefa
<br>das mais fascinantes, conquanto das mais arrojadas, especialmente na
<br>sociedade de hoje, em que persistimos na pressa e na superficialidade,
<br>quando deveríamos ater-nos mais à reflexão do que ao estouvamento com
<br>que, não raro, coroamos os momentos mais decisivos das nossas vidas.
<br> Mas, voltemos ao nosso Trimegistus, antes que se nos azede o
<br>pensamento com divagações verdadeiras, porém, tristes. Ora, se há uma
<br>correspondência, embora a níveis que falta definir, entre o
<br>infinitamente grande e o infinitamente pequeno; uma vez que as leis
<br>que regem o átomo são as mesmas que envolvem o astro; já que o sol que
<br>ilumina o homem é o mesmo que aquece o verme... então, algo de comum
<br>lhes há-de estar inerente, e isso que lhes está inerente há-de admitir
<br>influências recíprocas a níveis que o nosso conhecimento ainda não
<br>detectou mas já suspeita.
<br> À luz desta interpretação do funcionamento das Leis Divinas, não será
<br>difícil entender que quando se cria o caos ou a disciplina, estes
<br>tendem a propagar-se em ondas que reproduzem a sua própria origem, tal
<br>como o grito entre as montanhas exala de si o som que produz o eco que
<br>o perpetua. Convém então perceber que, nós mesmos, apesar da nossa
<br>aparente exiguidade no meio de tantos factores que influenciam o
<br>cosmos, estamos constantemente a influenciar e a ser influenciados, no
<br>cenário em que nos movimentamos.
<br> Damos os gritos e ouvimos os ecos dos gritos dos outros, num
<br>entrecruzar permanente de tendências, modos de ser, formas de pensar,
<br>maneiras de falar e de sentir... Esquecendo, todavia, que, no mais das
<br>vezes, todo este comércio permanente de ajustes que nos impomos uns
<br>aos outros, quase sem nos darmos conta disso, nem sempre se processa à
<br>superfície da vida; é, ao contrário, nas linhas subtis do
<br>subconsciente, que se inscrevem a maioria dos sinais que nos gerem a
<br>existência.
<br> Divinamente sábio, Aquele que nos criou, conhecendo _ por Ele Mesmo a
<br>ter criado _ a lei da mutabilidade, outorgou-nos, como testemunho da
<br>sua inteligência misericordiosa, a oportunidade de, através da nossa
<br>própria capacidade de influenciar e construir para o bem, a
<br>possibilidade de irmos aperfeiçoando tudo aquilo em que possamos
<br>tocar; quer com as mãos, quer com o pensamento, ou com a palavra, ou
<br>pelos incontáveis métodos de propagação do nosso ser através das
<br>dimensões em que nos movemos sem saber.
<br> Assim, quando nos for dado, em qualquer circunstância, substituir a
<br>escuridão pela luz, o ódio pelo amor, a tristeza pela alegria, a
<br>revolta pela fé, a sujidade pela limpeza, a indisciplina pela
<br>organização, o desentendimento pela concórdia, o atraso pelo
<br>progresso, a ociosidade pelo trabalho... enfim, quando nos for
<br>permitido _ mesmo à custa do sofrimento _ executar um pouco da tarefa
<br>que compete a Deus, mas que Ele se permite partilhar connosco para
<br>nosso engrandecimento; quando isso nos for oferecido... façamo-lo com
<br>dignidade, com entrega, com emoção, porque estaremos colocando a nossa
<br>pedra no edifício universal que, afinal de contas, também habitamos.Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-29135777463608771212012-09-04T08:12:00.001-07:002012-09-04T08:12:04.656-07:00Evite dizer que nãoTudo vibra. Os nossos pensamentos, as nossas palavras, as nossas
<br>acções; até mesmo aquilo que, em segredo, no mais íntimo da alma,
<br>deliberamos executar... tudo vibra na verdade e toma forma no campo
<br>invisível, mas indiscutivelmente real, onde se constroem, tanto as
<br>mais sublimes ideias, quanto as mais odiosas maquinações.
<br> Perante isto, devemos ter em consideração que até os cientistas
<br>costumam afirmar que o Universo pulsa entre o positivo negativo; entre
<br>o negro e o branco; entre o calor abrasante das estrelas e o gelo
<br>glacial das recônditas paragens do vácuo escuro. Não raciocinam,
<br>actualmente, os nossos computadores sobre um sistema matemático
<br>baseado em decisões entre não e sim, "0 e 1?
<br> Pois bem, então, se assim é, e não querendo esquecer os incontáveis
<br>matizes que pululam entre a mistura de todas as cores e a total
<br>ausência destas; não ignorando que entre o esplendor do meio dia e a
<br>escuridão das noites mais desoladas existem as claras horas da manhã e
<br>os fulgurantes momentos do pôr do sol... sim, sem incorrer nesse
<br>lamentável desvio, é preciso reconhecer que a existência dos extremos
<br>também serve para nos lembrar que ao insistirmos em caminhar pelas
<br>veredas que a eles conduzem, estaremos a insultar o constante trabalho
<br>de Deus que sempre nos encaminha para as inefáveis virtudes da
<br>harmonia.
<br> Não seria lícito, obviamente, deixar para trás as palavras de Jesus,
<br>quando nos ensina no seu Evangelho "devereis dizer sim, quando é sim,
<br>e não quando é não!" Mas aqui, o "sim," aplica-se à necessidade de
<br>saber reconhecer e aceitar, dizendo sim, aos apelos abençoados do
<br>Amor, da Justiça, da compaixão, e de todos os valores de que o Cristo
<br>é exemplo; e o não está ligado à veemente recusa, que sempre devemos
<br>exercitar, relativamente a tudo o que de tais predicados nos afaste.
<br>Fora isto, tenhamos cuidado no uso da negatividade!
<br> Entrando agora no assunto que verdadeiramente queremos tocar, não é
<br>possível passar ao lado da realidade de que vivemos numa sociedade que
<br>nos tem incutido impiedosamente um omnipresente sentimento
<br>negativista. Experimentamos quase constantemente uma vontade
<br>irresistível de ostentar a nossa negatividade: "isso é muito difícil,
<br>agora não me apetece, sinto-me demasiado triste, ninguém reconhece o
<br>meu valor, não podem avaliar o meu sofrimento, nada mais há a
<br>fazer..." Quantas frases conseguiria você acrescentar a estas, na
<br>exemplificação do extravasar do fel que escorre, tão pouco raramente,
<br>das nossas palavras? Ora, é a este tipo de "nãos" que nos referimos
<br>quando dizemos que é impreterível evitar, o mais possível, afirmá-los;
<br>mesmo que seja "apenas" através do pensamento!
<br> É que, como já afirmamos nesta página, tudo vibra, e a vibração da
<br>negatividade atrai para a nossa vida tudo o que nos atrasa! Enquanto
<br>insistirmos em evocar o passado negativo, não poderemos construir um
<br>futuro de positividade; se levarmos a vida a lamentar-nos dos erros
<br>perpetrados, não alcançaremos tão cedo a felicitação dos acertos; ao
<br>nos intoxicarmos de sentimentos de culpa, adiamos as melhores
<br>possibilidades de perdoarmos as próprias faltas... Evitemos, pois,
<br>alijar a vibração de todo e qualquer estado de espírito que nos iniba
<br>de construir algo de bom! Quando não edificamos algo de benigno, de
<br>útil, de elevado... estamos realmente a dizer _ mais do que isso, a
<br>gritar _ Não! Não! Não!... Neste contexto diremos que viver é saber
<br>dizer Sim!Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-72952923636033054322012-09-04T07:20:00.001-07:002012-09-04T07:20:12.390-07:00O Universo prepára-nos o caminhoQuem gosta de romances ou de novelas sabe, por antecipação, que a
<br>maioria de tais peças literárias trazem sempre a promessa de um final
<br>feliz. É certo que tal epílogo dourado costuma reservar-se a quem luta
<br>de forma honesta e perseverante para alcançar os seus objectivos;
<br>enquanto as personagens que enveredam por caminhos escuros costumam
<br>acabar na morte, na cadeia ou em algum hospital psiquiátrico. Enfim,
<br>os finais felizes, até nas novelas e nos romances, sabem ser justos.
<br> Se tal acontece devido ao desejo dos que escrevem ser o de que tudo
<br>acabe com equilíbrio, ou por estes pressentirem que os leitores gostam
<br>de ver cumprida a lei da reciprocidade que manda dar a cada um aquilo
<br>que merece; é questão sobre a qual não vale a pena estabelecer grandes
<br>especulações. Digamos _ até para trazer a concórdia aos partidários de
<br>ambas as opções _ que elas têm peso aproximadamente igual na decisão
<br>que tomam a maioria dos argumentistas em cumprir um dos mandados de
<br>Jesus que afirma que se deve dar a cada um conforme as suas próprias
<br>obras!
<br> Tomando por certo que a vontade maioritária dos que escrevem e dos
<br>que lêem seja, então, a de ver aplicadas as leis da justiça, não é de
<br>admirar que esta tendência seja causada pelas próprias tendências
<br>naturais dos factos _ tão bem resumidos, em frequentes ocasiões, na
<br>sabedoria popular _ que não se cansa de repetir provérbios como os
<br>célebres: "Quem trabalha no verão, não morre de fome no Inverno; Quem
<br>semeia vento, colhe tempestade; Deus ajuda quem cedo madruga; Cá se
<br>faz, cá se paga", enfim, para recompensar o bem com o bem, ou para
<br>punir o mal com o mal, não faltam, no entender _ muitas vezes sábio _
<br>do povo, a força das coisas a actuar sobre a vida de todos nós.
<br> Não podemos aceitar, porém, que as energias universais se conservem
<br>em absoluto grau de neutralidade, limitando-se apenas a reagir às
<br>acções _ tantas vezes carregadas de brutalidade _ dos seres humanos,
<br>sem procurarem conduzir-lhes os paços em direcção ao sublimar das
<br>tendências menos construtivas. Repugna-nos francamente a ideia de que
<br>os mais dotados se comprazam na administração de castigos ou de
<br>recompensas aos menos apercebidos sem procurar direccionar-lhes os
<br>caminhos a mais luminosos horizontes do que aqueles a que, por si
<br>mesmos, conseguiriam eles, na sua simplicidade, ter acesso.
<br> Acreditamos, pois, que as leis universais que Deus faz imperar sobre
<br>toda a existência, para além de reagirem sobre os pensamentos,
<br>palavras e acções de todos os seres; colocam sempre, por mil modos, à
<br>sua disposição, as melhores circunstâncias para que cada pessoa ou
<br>cada povo, tenha a oportunidade de mostrar o melhor que há em si.
<br>Mesmo uma doença, um desgosto, qualquer situação sem saída aparente,
<br>têm como objectivo provocar em nós uma resposta através da qual brilhe
<br>a nossa inteligência e a nossa fé.
<br> Perante isto, perdem a razão a revolta contra Deus, a ideia de que
<br>vivemos num caos ou a impressão de que nada se pode tentar para a
<br>construção de um futuro mais auspicioso. A natureza das coisas, e a
<br>nossa própria natureza, é a de evoluir para o bem. A flor nasce da
<br>pequena planta que foi antes uma semente; a águia já foi um pequeno e
<br>frágil passarinho saído dum ovo minúsculo; o homem passou anos de
<br>completa dependência a seguir ao parto e, antes disso, foi
<br>microscópica centelha de vida no ventre da mãe; até as estrelas que
<br>iluminam a abóbada celeste já dormitaram em informes nuvens de jaz nas
<br>recônditas lonjuras intergalácticas antes de entoarem os cânticos ao
<br>criador de que a sua magnificência dá testemunhos de cor e luz. ..
<br>Sim! O Universo prepara-nos o caminho! Devemos segui-lo com a decisão
<br>inabalável de nos cumprirmos.Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-87264147640505463912012-09-04T07:08:00.001-07:002012-09-04T07:08:16.924-07:00Deus ajuda-nos sempreDos pedidos que fazemos a Deus, tenhamos a certeza disso, nenhum fica
<br>sem resposta. Embora, em muitas ocasiões, nos perguntemos se, de
<br>facto, a Divindade nos ouviu, se pensarmos bem, não nos é lícita tal
<br>dúvida, posto que a própria natureza de Deus _ Omnipotente e
<br>omnipresente _ lhe não permitiria o contrário.
<br> Então, hão-de questionar os mais afoitos, por que razão, em certos
<br>momentos da vida em que lhe dirigimos determinadas rogativas, parecem
<br>estas terem sido ignoradas, já que nenhuma manifestação palpável
<br>parece indicar que foram, de qualquer modo, tomadas em conta? Qual o
<br>motivo que leva tantas pessoas, devotas e contritas, a afirmar diante
<br>da imutabilidade dos factos em relação a que experimentaram a sua fé,
<br>"Eu não me cansei de pedir a Deus, porém, Ele não me ouviu!"
<br>Renunciemos, por alguns momentos, ao nosso diálogo com o Todo
<br>Poderoso, e conversemos um pouquinho com os nossos botões:
<br> _ Haverá dificuldades na comunicação?
<br>_ Sim, certamente elas existem.
<br>_ Então, o Pai do Céu, Criador dos Universos infindáveis e das leis que os
<br>dirigem, não consegue registar os nossos anseios, frequentemente debitados em
<br>altos gritos, apesar de todas as suas divinas características?
<br>_ Isso não! Tal surdez do Criador não é aceitável.
<br>_ Nesse caso, devemos aceitar que Ele nos ouve?
<br>_ É a única saída possível, pelo menos se não quisermos retirar a Deus
<br>a simples capacidade de escutar os seus filhos.
<br>_ Se Lhe é dado aperceber-se das dificuldades das suas criaturas será
<br>que não tem poder suficiente para responder às solicitações delas?
<br>_ Deus possui todo o poder! O que não é fácil de explicar é o
<br>seguinte: Tendo o Pai todo o poder do universo, por que não satisfaz
<br>todos os pedidos que lhe fazem os seus filhos?
<br>_ Talvez pelas mesmas razões que nos levam a não satisfazer todos os
<br>pedidos que os nossos filhos nos dirigem...
<br>_ Mas os nossos filhos são crianças! Não sabem o que é o melhor para
<br>eles! Às vezes, pedem-nos coisas que lhes fariam mal! É nossa
<br>obrigação, enquanto pais, protegê-los da sua própria ignorância!...
<br>_ Tudo isso está absolutamente correcto. Aliás, tão absolutamente
<br>correcto que a nossa alma só pode ter copiado tal forma de agir do
<br>nosso próprio Pai Divino, o qual sabe muito bem que, constantemente,
<br>lhe pedimos coisas que não estamos preparados para ter. Ele,
<br>entretanto, por ser muito melhor educador do que nós, sabe
<br>compensar-nos de forma a que, quando requeremos algo acima – ou abaixo
<br>- do que nos pode ser prodigalizado, não nos outorgando exactamente
<br>aquilo que queríamos , dá-nos algo tão ou mais proveitoso do que o
<br>inicialmente solicitado.
<br>_ Que dizer, perante essa argumentação, do caso da criança que,
<br>doente, roga pela própria saúde e acaba por falecer, deixando parentes
<br>e amigos tristes e, frequentemente, revoltados?
<br>_ Dir-se-á que tudo isso tem uma explicação clara e plausível ao
<br>raciocínio quando este se atreve a estudar as leis universais que
<br>regem a existência da alma. Acrescentar-se-á ainda que, quando falta
<br>tal disposição para o estudo, restará a fé que transmitirá a todos o
<br>conforto e a sabedoria necessários para continuar a viver com coragem
<br>e sem revolta.Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-67317430057653655112012-09-04T05:01:00.000-07:002012-09-04T05:01:04.428-07:00Obrigue os outros a dizer a verdade Obrigue os outros a dizer a verdade<br />
<br />
<br />
<br />
No anseio de fazer vingar as nossas determinações; no propósito do total cumprimento dos nossos desígnios; no afã de levar até ao fim as jornadas a que nos dedicamos; esquecemos, muitas vezes, de tomar em conta as determinações, os desígnios e as jornadas alheias. Isso faz com que, distraídos, encaremos a vida como se fôssemos nós o seu centro.<br />
O pior é que, a partir de certa habituação a tal modo de ser, deixamos mesmo de nos dar conta de tal procedimento, passando a relegar os demais para segundo plano, tão naturalmente quanto respiramos. Ora, nada mais prejudicial ao nosso próprio equilíbrio, bem como ao equilíbrio das nossas relações com quem nos rodeia.<br />
Percebendo o quanto os menosprezamos, passam estes a hostilizar-nos de maneira clara _ se forem de espírito ainda irreflectido e pouco paciente _ ou, pelo menos, começam a procurar, de modo mais ou menos disfarçado, manter uma certa distância em relação ao nosso convívio, preservando-se do insulto que, mesmo que seja sem querer, acabamos por lhes infligir.<br />
Casos assim acontecem, não apenas nas rodas de amigos que se encontram para divertimentos de fim de semana; mas, igualmente entre colegas de trabalho ou membros de uma mesma família. É exactamente nestes dois últimos cenários que este tipo de situação assume contornos de maior importância. É que, quando as barreiras à confiança ou ao entendimento se erguem entre amigos de ocasião, cuja interacção pode ser interrompida ou desfeita sem maiores prejuízos, não costuma haver dano grave a lamentar; todavia, quando tal perturbação ocorre a tornar distantes, ou até desavindas, pessoas que precisam de conviver em regime diário... bom... poderemos, então, ver-nos diante de problema bem mais difícil de resolver.<br />
É que, diante da nossa eventual forma menos cortês _ já para não dizer, egoística, de tratar quantos nos rodeiam _ não restam, frequentemente, a estes, valerem-se de instrumentos de auto-preservação que, fossem outras as circunstâncias criadas pela nossa atitude em torno deles, se absteriam de utilizar. Entre esses instrumentos está a necessidade de evitarem mencionar certas particularidades de determinadas ocorrências, para não se verem compelidos a nos suportarem o mau humor; a contingência de se acharem na posição de nos narrarem alguns factos de maneira menos clara, para nos não excitarem a mal controlada sensibilidade; ou mesmo o impositivo de chegarem a mentir-nos, para se eximirem das nossas repreensões, verbais ou até físicas _ se nos acharmos em posição de as infligir _ para defenderem assim a sua integridade pessoal. <br />
Se desejamos dos nossos amigos, colegas ou familiares um comportamento leal e franco, é absolutamente necessário sermos capazes de lhes dar a liberdade de que se sintam à vontade para mostrar o que pensam e o que são. Naturalmente que, se nos cabe orientá-los de algum modo, não nos podemos furtar a fazê-lo. Entretanto, não esqueçamos que, quer no lugar de companheiro mais experiente, quer como elemento de superior hierarquia ou ainda na posição de chefe de família, nos cabe, antes de tudo, a instrução pelo exemplo. <br />
Ninguém resistirá por muito tempo à perseverança de uma forma correcta de agir. A palavra tem, igualmente, o seu papel a desempenhar no campo das possibilidades de que dispomos para auxiliar os outros a enveredarem por melhores caminhos; porém, a conduta nobre será sempre a melhor maneira de espalhar os melhores exemplos à nossa volta, diminuindo muito a possibilidade de eclodirem a dissimulação ou a mentira.<br />
Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-37283303303931935732012-09-04T01:53:00.001-07:002012-09-04T01:53:41.449-07:00A felicidade paira à nossa voltaNinguém precisa de fugir às circunstâncias em que vive para ser
<br>feliz! Muitos sonham com uma ilha deserta, outros almejam ir para o
<br>Tibete, não poucos gostariam de se retirar para uma ermida ou mesmo
<br>para o deserto. Mas a grande maioria não é tão exótica… desejaria
<br>apenas quebrar a rotina…
<br>O pior é que, com demasiada regularidade, por causa desse tipo de
<br>desejos, pessoas desistem de sonhos longamente perseguidos, abandonam
<br>compromissos assumidos há anos, quebram laços que as ligavam aos mais
<br>puros afectos , frustram expectativas próprias e de outrem;
<br>comprometendo assim, não somente o seu futuro, mas igualmente o de
<br>outros indivíduos, o de famílias inteiras, ou prejudicando até
<br>comunidades completas.
<br>Não vale a pena fugir! A natureza sabe como se comporta: faz os rios
<br>nascerem em locais elevados para que a força da gravidade os obrigue a
<br>correr; condiciona o clima entre limites de temperatura e humidade
<br>aceitáveis ao ciclo da vida; administra os movimentos planetários de
<br>maneira a que a Lua regule as marés… Já para não falar no equilíbrio
<br>que o universo testemunha nas relações entre os grandes corpos
<br>celestes, que respeitam as rotas dos seus vizinhos e não se chocam com
<br>eles, como se gigantesca mão os impelisse suavemente ao destino certo…
<br>Seria possível que a mesma inteligência Universal que tão bem cuida
<br>dos grandes interesses do cosmos e das necessidades da nossa Terra,
<br>não possuísse capacidade para nos colocar em lugar onde pudéssemos
<br>atingir objectivos dignos e justos? Não, tal não é possível. Também
<br>fazemos parte do Universo e somos geridos com a mesma eficiência que
<br>os astros ou o clima do planeta que habitamos.
<br>Que aconteceria se, de repente, o rio quisesse mudar o seu curso por
<br>não se sentir realizado entre as margens? Ou se a Lua quisesse
<br>libertar-se da força que a obriga a girar incessantemente em torno de
<br>nós? Ou ainda se os cometas e asteróides se pusessem a fazer tiro ao
<br>alvo na direcção uns dos outros?... Era o fim… Ainda bem que eles não
<br>são capazes de decidir por si mesmos e tomarem tais atitudes… Ainda
<br>bem que as Leis Universais os privaram dessa liberdade…
<br> Todavia nós temo-la. É-nos dado optar, até certo ponto, sobre a
<br>melhor forma de encontrar a felicidade. Do mesmo modo que a gravidade
<br>conduz com incontornável eficácia as águas e os astros, as
<br>circunstâncias direccionam a nossa existência, levando-nos às mais
<br>privilegiadas posições para que nos realizemos a todos os níveis. Se
<br>formos capazes de descobrir o que é esperado de nós em cada situação
<br>que nos envolve, acabaremos por encontrar meio de sermos felizes.
<br> Fugir das circunstâncias é criar aparência de solução. Se você tem um
<br>problema a resolver, peça ajuda a Deus, Utilize a sua inteligência,
<br>socorra-se de amigos, procure até aqueles que mal conhece, insista até
<br>ao limite do possível… e se tanto não bastar, comece tudo de novo ,
<br>mas não fuja nem desista! Lembre-se que no Evangelho, Jesus manda
<br>perseverar… "perseverai até à morte e Eu vos darei a coroa da vida."Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-53313530943697074412012-09-03T07:32:00.001-07:002012-09-03T07:32:08.064-07:00As circunstâncias anulam o mal que não merecemosDos incontáveis aspectos da Grande Lei Universal que nos governa, um
<br>dos mais correntemente manifestados é aquele que se apresenta no
<br>título acima. Tomarmos consciência da sua existência, poupar-nos-á
<br>muitas dores de cabeça e algumas precipitações ao longo da vida.
<br> Não é raro que nos venham ao encontro ocorrências desagradáveis a
<br>intrometerem-se nos bons planos que tenhamos concebido para a
<br>colocação em prática das melhores ideias. Diante disso, naturalmente
<br>sentimo-nos contrariados e há até quem se revolte e procure mesmo
<br>descobrir um "bode expiatório" a sacrificar!... Quer dizer, alguém a
<br>culpar pelo sucedido, para exercer sobre essa pessoa retaliação ou
<br>vingança… Ora, aí está uma atitude realmente lamentável.
<br> Em primeiro lugar, não é útil vingarmo-nos, mesmo quando um prejuízo
<br>nos é causado de forma premeditada. É que essa reacção não vai apagar
<br>o mal e contribuirá para o nosso comprometimento com energias
<br>negativas que somente destroem aquilo em que tocam.
<br> Seguidamente, convém reflectir sobre o facto de que existe um
<br>mecanismo que, se não nos sintonizarmos com a negatividade, virá em
<br>nosso auxílio para nos retirar os obstáculos do caminho. Não
<br>precisaremos de mover um dedo sequer… As circunstâncias tratarão de
<br>neutralizar todas as adversidades e, se possuirmos suficiente
<br>merecimento, transformá-las-ão em factores de elevação para nós e para
<br>tudo o que queiramos realizar de bom.
<br> Isto não significa que devamos negligenciar as armadilhas que nos
<br>lancem... Contudo, também não é produtivo que nos concentremos mais no
<br>mal que eventualmente nos façam, do que no bem que o Universo
<br>constantemente realiza a nosso favor!
<br> Os desígnios do Pai foram concebidos de tal forma que, para todos os
<br>seres, está preparada, desde o início, a melhor senda. Cada um é
<br>convidado a trilhá-la, mas não obrigado a isso. Deus quer que todos
<br>sigamos caminhos com ausência de sofrimento, todavia permite que
<br>optemos por vias diferentes.
<br> Aqueles que prejudicam deliberadamente os seus companheiros de
<br>jornada, rejeitam as propostas do Senhor dos Universos; entretanto, os
<br>que se focalizam na busca dos erros alheios ou das hipotéticas cabalas
<br>de que se julguem vítimas, atraem para si ondas de negatividade que
<br>podem tomar forma no seu quotidiano de maneiras imprevisíveis. Ao agir
<br>desse modo, quer uns, quer outros, afastam-se do plano original de
<br>Deus que delineou rotas destinadas a conduzirem a globalidade dos
<br>seres criados à perfeição.
<br> Para tudo na Vida é necessário o equilíbrio. Estejamos atentos aos
<br>danos que nos tentem infligir! Temos o dever de nos esquivarmos,
<br>antes que nos atinjam! Mas, conservemo-nos ainda muito mais sensíveis
<br>ao Amor que o Divino tem por nós! Ele sabe colocar-nos na posição
<br>indicada para nos livrarmos de todo o mal, respondendo ao pedido que
<br>Jesus nos ensinou a fazer-lhe, mesmo no final do Pai Nosso…
<br>Lembra-se?...Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3906960183526586345.post-41324230794640333892012-09-03T05:13:00.001-07:002012-09-03T05:13:56.104-07:00A Harmonia de DeusTudo no Universo é um reflexo de algo que lhe está acima e, por sua
<br>vez, inspira aquilo que lhe está abaixo. Corretíssima é, pois, a
<br>afirmação do grande Hermes que na sua sábia afirmação "o que está em
<br>baixo é igual ao que está em cima" condensou inteligente e intuitivo
<br>retrato das relações universais.
<br> Trazer conhecimento desta monta para a vida de todos os dias é tarefa
<br>das mais fascinantes, conquanto das mais arrojadas, especialmente na
<br>sociedade de hoje, em que persistimos na pressa e na superficialidade,
<br>quando deveríamos ater-nos mais à reflexão do que ao estouvamento com
<br>que, não raro, coroamos os momentos mais decisivos das nossas vidas.
<br> Mas, voltemos ao nosso Trimegistus, antes que se nos azede o
<br>pensamento com divagações verdadeiras, porém, tristes. Ora, se há uma
<br>correspondência, embora a níveis que falta definir, entre o
<br>infinitamente grande e o infinitamente pequeno; uma vez que as leis
<br>que regem o átomo são as mesmas que envolvem o astro; já que o sol que
<br>ilumina o homem é o mesmo que aquece o verme... então, algo de comum
<br>lhes há-de estar inerente, e isso que lhes está inerente há-de admitir
<br>influências recíprocas a níveis que o nosso conhecimento ainda não
<br>detectou mas já suspeita.
<br> À luz desta interpretação do funcionamento das Leis Divinas, não será
<br>difícil entender que quando se cria o caos ou a disciplina, estes
<br>tendem a propagar-se em ondas que reproduzem a sua própria origem, tal
<br>como o grito entre as montanhas exala de si o som que produz o eco que
<br>o perpetua. Convém então perceber que, nós mesmos, apesar da nossa
<br>aparente exiguidade no meio de tantos factores que influenciam o
<br>cosmos, estamos constantemente a influenciar e a ser influenciados, no
<br>cenário em que nos movimentamos.
<br> Damos os gritos e ouvimos os ecos dos gritos dos outros, num
<br>entrecruzar permanente de tendências, modos de ser, formas de pensar,
<br>maneiras de falar e de sentir... Esquecendo, todavia, que, no mais das
<br>vezes, todo este comércio permanente de ajustes que nos impomos uns
<br>aos outros, quase sem nos darmos conta disso, nem sempre se processa à
<br>superfície da vida; é, ao contrário, nas linhas subtis do
<br>subconsciente, que se inscrevem a maioria dos sinais que nos gerem a
<br>existência.
<br> Divinamente sábio, Aquele que nos criou, conhecendo _ por Ele Mesmo a
<br>ter criado _ a lei da mutabilidade, outorgou-nos, como testemunho da
<br>sua inteligência misericordiosa, a oportunidade de, através da nossa
<br>própria capacidade de influenciar e construir para o bem, a
<br>possibilidade de irmos aperfeiçoando tudo aquilo em que possamos
<br>tocar; quer com as mãos, quer com o pensamento, ou com a palavra, ou
<br>pelos incontáveis métodos de propagação do nosso ser através das
<br>dimensões em que nos movemos sem saber.
<br> Assim, quando nos for dado, em qualquer circunstância, substituir a
<br>escuridão pela luz, o ódio pelo amor, a tristeza pela alegria, a
<br>revolta pela fé, a sujidade pela limpeza, a indisciplina pela
<br>organização, o desentendimento pela concórdia, o atraso pelo
<br>progresso, a ociosidade pelo trabalho... enfim, quando nos for
<br>permitido _ mesmo à custa do sofrimento _ executar um pouco da tarefa
<br>que compete a Deus, mas que Ele se permite partilhar connosco para
<br>nosso engrandecimento; quando isso nos for oferecido... façamo-lo com
<br>dignidade, com entrega, com emoção, porque estaremos colocando a nossa
<br>pedra no edifício universal que, afinal de contas, também habitamos.Jorge Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/12727022933787998714noreply@blogger.com0