sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Poderemos pedir ajuda a amigos ou parentes falecidos?

Perante a questão, "poderemos pedir ajuda aos familiares ou amigos que
tenham passado para o mundo espiritual?", não é difícil pensarmos que
tal ajuda possa ser pedida, já que muitas vezes ouvimos falar – mesmo
na literatura espiritualista – de parentes ou amigos desencarnados que
recebem missões de auxílio aos afetos que deixaram no plano das
formas.

Ora, de facto, é comum que – até por uma questão de proximidade
vibracional, de interesses e de sentimentos – espíritos do mesmo grupo
familiar terreno – e, ao mesmo tempo, do mesmo grupo familiar
espiritual – possam auxiliar membros da mesma equipa evolutiva, ainda
a estagiar no plano físico.

Isto, porém, acontece segundo determinação dos planos superiores que
sabem se determinada criatura tem condições de auxiliar a outra, coisa
que, nós próprios, no mundo físico, não temos condição de saber com
segurança, ainda que determinado parente ou amigo falecido seja, aos
nossos olhos, modelo de virtude e de probidade.

É certo que, não raro, alguns de nós sentem que uma avó, um tio, um
amigo, possa estar ajudando, de algum modo, porque até já fazia isso
no mundo material e, sentimos nós, pode continuar a fazê-lo no mundo
espiritual. Realmente, é bem possível que tal possa acontecer. No
entanto, não podemos ter a certeza absoluta, a menos que a entidade em
questão nos apareça e comunique claramente estar a ajudar.

Assim sendo, sem colocar em causa os sentimentos que nos levam a
atribuir aos nossos "mortos" queridos as intuições, ou outro tipo de
apoios que sentimos do mundo invisível, parece mais seguro que à
questão que dá título a este tópico, nos vejamos inclinados a
responder "não", para tentarmos evitar que, de modo geral, as pessoas
possam pedir auxílio aos afetos que partiram para a vida nova, a fim
de que não se dê o caso de tal espírito não estar em condições de
atender e ficar em posição de desequilíbrio íntimo por não poder
auxiliar.

Como nota final, diria ainda que o melhor é pedirmos auxílio ao nosso
anjo da guarda, a Jesus ou a Deus – sem esquecer os santos ou outras
entidades espirituais a que as pessoas possam ser devotas – uma vez
que tais pedidos acabam por ser atendidos pelo mundo espiritual
superior, através daqueles que estejam em melhor posição para
ministrar a ajuda necessária. E, realmente, muitas vezes, esses
instrumentos de atendimento acabam mesmo por ser amigos ou parentes
que, na vida maior, estão em condição de nos assistir...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Fenómeno Lázaro

Documentário - O fenómeno Lázaro:

Carregue no Link abaixo para assistir:
http://www.youtube.com/watch?v=yT1jVMimlkA




Sinopse:

As pessoas podem realmente voltar dos mortos e contar a sua história?
Uma pesquisa constatou que 8 milhões de americanos adultos já tiveram
uma experiência de "quase-morte", praticamente uma em cada 20 pessoas,
renovando, assim, o interesse sobre a realidade da vida após a morte.

O Fenómeno Lázaro, uma investigação da realidade, se existir, da vida
após a morte.




Seja qual for o nosso posicionamento em relação à questão da vida após
a morte, importa estarmos informados sobre dados relativos às
investigações científicas sobre o tema e conhecer um pouco da história
relacionada com as crenças ligadas à perenidade da existência.

No atual estado de evolução da humanidade, nem a espiritualidade
conseguirá chegar a todos de modo a mostrar-lhes uma verdade em que só
poderão acreditar com base no raciocínio, nem a ciência, sozinha,
conseguirá preencher as lacunas evidenciadas pela exiguidade do campo
vislumbrado, apenas, pelos 5 sentidos, ainda que aumentados pela
aparelhagem disponível.

Então, é necessário que a ciência e a intuição se unam, tentando
garantir um ponto de partida forte para o estudo e a meditação sobre
esta temática que nos convida a refletir sobre a continuidade da
existência e a lógica universal.

Jesus conta a parábola do rico e de Lázaro em que o primeiro, já
depois de morto, pede que o segundo – já morto também – possa ir
avisar a sua família de que a vida continua, para que os seus parentes
pudessem viver de modo a terem uma vida mais digna no futuro, depois
do túmulo...



Será que o "fenómeno Lázaro" teria correspondência na vida de todos os dias?...
Será que precisamos de mudar os nossos paradigmas, a fim de
garantirmos uma existência melhor no porvir?...


O estudo da espiritualidade é, sobretudo, um desafio para que possamos
avaliar se estamos a fazer tudo o que podemos para garantir o
equilíbrio das nossas vidas, agora e depois do túmulo, a fim de que
não nos vejamos no papel do rico imprudente de que nos fala Jesus.